quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

carta número dois

alice -minha doce e neurótica alice,
no pó por sobre os móveis do meu quarto; nas janelas de desenhos teus de prédios nossos; na semente e nas lembranças: escondido, metade coberto, eu encontro -teu amor.
tão sutil, me ferindo de leve às vezes. noutras em rompantes que me arrancam pedaços. eu te permito. leve todos, leve inteira, leve tudo. eu te deixo. eu te dou. mas por favor, leve e não vá embora. gosto de ter teus olhos reagindo a esses falsos roubos -entregues. leve e fique do meu lado. não me solte a mão que sem ti eu deixo de respirar. não se canse, não fuja.
ainda que não nos vejamos, continuarei a te invadir pela sacada à noite com meus cigarros de filtro esmagados entre os dedos, deixando bilhetes à cabeceira da tua cama até que sejam suficientes para te mostrar que eu não te disse uma sequer mentira. fosse no 'eu te amo', fosse no 'pra sempre'. continuarei a te dar um sonho diferente do outro todas as noites. até sempre ma belle, até sempre.
com meu amor mais imenso e minha saudade mais branca, beijos infindos.
tua stella.

2 comentários:

maria louca disse...

gostaria de ter um pouco de caio, mas ainda mais, gostaria de ter tudo de mim - e não tenho.

tu és a namoradinha de bruna?

oi :}

gica beerhouse disse...

aeee, Lu.
adorei o blog novo, muito mais tchuns! q

bem vinda a bordo, do novo! (coisa mais last.fm haha)

<3